São Paulo regulariza arte urbana patrocinada
Edifícios públicos e privados poderão ter suas laterais feiosas adornadas por arte urbana. Só que, para a feitura de cada painel, os custos passam de R$ 20 mil, encarecidos especialmente pelo aluguel das plataformas para a segurança de grafiteiros e muralistas.
Assim sendo, entra em cena a figura do patrocinador. De acordo com as regras da prefeitura paulistana, as obras não podem fazer menção direta às marcas financiadoras. É permito, porém, a impressão do nome ou da logo do patrocinador, desde que discreta, não excedendo as dimensões de 60x40cm.
A prefeitura diz que não pretende fazer curadoria dos projetos, mas que não deve aprovar os fúnebres e afins, ou seja, aqueles que possam influenciar negativamente o humor dos passantes.
No caso das projeções digitais – que serão liberadas com mais facilidade – as solicitações devem ser feitas com antecedência e a permanência de exposição projetos será reduzida.
Daniel Melim |
A obra que abriu precedente para a regularização dessas manifestações, aproveitando-se de buracos legislativos, foi o mural gigante da dupla Osgemeos no Anhangabaú, região central de São Paulo.
A partir daí, dois outros paineis foram aprovados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, uma de Daniel Melim e outra de Eduardo Kobra, localizados nas avenidas Prestes Maia e Tiradentes, respectivamente.
Eduardo Kobra |
Os Gêmeos |